Em 1972 a região do Coque , no bairro de Afogados , era uma das maiores concentrações pobres do Recife , abrigando 12 mil mocambos , com cerca de 60 mil pessoas . Para se ter uma ideia de como era povoada , hoje o bairro em que a comunidade está localizada , Ilha Joana Bezerra , tem apenas 12.000 habitantes , veja o ranking dos bairros mais populosos do Recife ( ir para a página ) .
Em 1973 o prefeito Augusto Lucena planejava a abertura da Avenida Central , ligando a praça Sérgio Loreto a Estrada dos Remédios , cortando o Coque , já pertencente ao bairro de São José , dessa forma desafogaria o intenso tráfego da Avenida Dantas Barreto na época . Veja a ilustração abaixo :
Ainda na decáda de 70 , muitos moradores tiveram suas casas demolidas para a construção do Viaduto do Cabanga , o que ocasionou vários protestos.
Em 1979 a área do Coque foi cedida pelo governo federal a prefeitura do Recife .
Em fevereiro de 1980 , 700 residências que ocupavam o trecho entre a Estação Central e o braço morto do Capibaribe , entre o Coque e Afogados foram desapropriadas para construção do primeiro trecho do Metrô.
Em abril , a prefeitura iniciou um projeto de limpeza e melhoria na comunidade do Coque , através da implantação da coleta domiciliar , capinação e outras atividades no intuito de humanizar a comunidade.
Transporte público
O Coque é cortado pela linha do Metrorec e em seu território está localizada a Estação Joana Bezerra, que tem integração ônibus/metrô - ônibus/ônibus com as linhas do SEI. Porém, nas ruas mais distantes do terminal integrado , os usuários precisam andar mais de 1 km para ter acesso as linhas de ônibus ou ao metrô.
Criamos um itinerário de uma linha VPP dentro da comunidade, o que resolveria essa questão sem impactar muito no trânsito dentro das ruas da comunidade.
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| itinerário do que seria a linha de pequeno porte na comunidade do Coque |
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