O ônibus está presente em diversos setores da economia: linhas urbanas, intermunicipais e interestaduais; fretamento; turismo; escolar e outros de menor relevância.
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| O fretamento e o turismo são atividades que movimentam a indústria do ônibus |
A renovação da frota de ônibus depende de vários fatores interligados: condições de financiamento; uma nova demanda que surge, licitação de linhas, que têm como contrapartida a aquisição de frota nova; momento da economia, que impacta no turismo e consequentemente na aquisição por parte das empresas de linhas interestaduais e de aluguel de ônibus, etc.
A Fabus ( Associação Nacional dos fabricantes de ônibus ) reúne as principais indústrias nacionais do segmento. O acompanhamento anual da associação mostra que a produção de ônibus no Brasil oscilou e oscila a depender desses fatores citados acima.Nasceu em 1959.
Em 1975 as nove empresas encarroçadoras de ônibus reclamavam a falta de chassis no mercado, a Mercedes Benz era a grande fornecedora, mais estava reduzindo a oferta para que seus monoblocos fossem colocados no mercado nacional em maior volume, uma vez que as exportações haviam caído.
Em 1981 os ônibus urbanos ganharam padronização no acabamento interno, com cores uniformizadas: teto na cor branca, laterais cor creme, piso na cor preta em plástico ou alumínio, poltronas na cor marrom. Um protótipo desse novo modelo foi exposto no III Congresso da ANTP, realizado em parceria com a Fabus, aqui no Recife.
Entre 1981 e 1984 o setor de ônibus viveu uma crise, com o fechamento de empresas : Caio Rio, Elisiário, Marcopolo Rio, Invel e Reciferal, outras mudaram de dono: Condor virou Thamco, e a Ciferal faliu e reabriu.
Vários foram os motivos para essa crise, dentre eles a descontinuidade do projeto de trólebus em São Paulo, que afetou diretamente a Ciferal e a retirada do financiamento para renovação da frota através da EBTU - Empresa Brasileira de Transportes Urbanos.
Nesse cenário a frota de ônibus nacional, com destaque para os urbanos, era velha e despadronizada, quando se recomendava uma vida útil de 5 anos para o uso, grande parte das empresas possuíam ônibus com até 13 anos de uso circulando nas cidades.
Em 1983 apenas 7 mil e 500 ônibus foram produzidos no Brasil, igualando a marca negativa de 1972.
No ano de 1984 a Fabus fez um alerta, onde se não houvesse renovação da frota, no ano seguinte o Brasil teria 50 mil ônibus velhos circulando, com até 13 anos de uso, contra os 5 tecnicamente aceitos.
Em 1985 seis empresas eram associadas a Fabus: Caio - Sul, Caio - Norte, Marcopolo, Eliziário, Condor e Nielson.
1990 - 80 mil ônibus urbanos circulavam no Brasil
Em 1995 o Brasil atingiu a marca de maior fabricante mundial de ônibus, superando o continente europeu, foram produzidos no país 19 mil unidades.
Em 1996 a Mercedes Benz deixou de fabricar ônibus completos, passando a fornecer somente chassis.
Números de ônibus circulando no Brasil em 1996
165 mil - 70% urbanos, 25% rodoviários e 5% micros.
No final dos anos 90 o setor de ônibus passou a ter concorrência ferrenha das vans em todo o Brasil, com isso as empresas de ônibus adquiriam microônibus e ônibus com ar condicionado para diminuir a concorrência das vans.
No ano 2000 a Fabus tinha 5 empresas associadas: Ciferal, Marcopolo, Busscar , Caio e Comil, o mercado de ônibus produziu 22 mil unidades, a maior produção desde o ano 1992.
Em 2006, Irizar, Mascarello e Neobus já eram afiliadas da Fabus.
Em 2007 o prazo de financiamento aumentou pata 72 meses, fazendo com que as empresas aumentassem suas aquisições, resultado: recorde histórico de 28 mil unidades produzidas.
Em 2009 a Busscar se desligou do quadro de filiadas da Fabus.
Em 2010 um novo recorde de produção de carrocerias de ônibus foi atingido, igualando o ano de 2008 com mais de 31 mil carrocerias fabricadas.
Sete empresas formavam a Fabus : Induscar/Caio, Marcopolo, Ciferal, Camila, Mascarello e Irizar.
A Caio produziu quase 9 mil carrocerias no ano, um recorde desde sua fundação nos anos 40.
Em 2011 com a chegada no mercado do diesel S-50, levou muitas empresas a anteciparem suas compras para se adaptar a nova exigência, fazendo o ano de 2011 promissor para as empresas fabricantes de ônibus.
Em 2012 por exemplo, a chegada do PAC Equipamentos por parte do governo, garantiu a produção de 8.570 ônibus escolares destinados ao Programa Caminho da Escola do governo federal.
Com a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo em 2014, as fabricantes voltaram a ter um boom na produção, focada em novas tecnologias como BRT e BRS.
Nesse histórico de produção que a Fabus acompanha, as campeãs de vendas foram Caio e Marcopolo, alternando a primeira posição em alguns momentos, com destaque no último ano para a Marcopolo no segmento rodoviário e a Caio no segmento urbano.
A Fabus era patrocinadora oficial da Expobus, feira de exposição de ônibus que acontecia em São Paulo.
Em 2012 por exemplo, a chegada do PAC Equipamentos por parte do governo, garantiu a produção de 8.570 ônibus escolares destinados ao Programa Caminho da Escola do governo federal.
Com a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo em 2014, as fabricantes voltaram a ter um boom na produção, focada em novas tecnologias como BRT e BRS.
Nesse histórico de produção que a Fabus acompanha, as campeãs de vendas foram Caio e Marcopolo, alternando a primeira posição em alguns momentos, com destaque no último ano para a Marcopolo no segmento rodoviário e a Caio no segmento urbano.
A Fabus era patrocinadora oficial da Expobus, feira de exposição de ônibus que acontecia em São Paulo.

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