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sábado, 5 de setembro de 2020

Greve no transporte do Recife - de 1953 aos dias atuais

As greves de profissionais do transporte público em sua maioria acontecem por motivos de aumento de salários e benefícios , porém , nos últimos anos temos visto outros tipos de manifestações : paralisações devido a demissões e exercício de dupla - função , principalmente devido a retirada de cobradores , riscos inerentes a atividade nesse momento em que estamos enfrentado uma pandemia , entre outros assuntos ... 

O blog Mobilidade & Transporte fez um apanhado das greves e manifestações ao longo dos últimos 70 anos , quando de fato o Recife passou a contar com muitas empresas de ônibus operando nas diversas linhas . 

Em 1953 , em plena véspera de Natal , uma paralisação no sistema de ônibus assustou a população recifense , que voltaram a se utilizar dos velhos bondes da Tramways .

Em 1957 uma greve de 3 dias , assolou novamente os usuários de ônibus do Recife . 

Em 1963 mais uma greve , dessa vez no Governo de Miguel Arraes e com a CTU já participando do sistema de ônibus do Recife , 20 horas de paralisação foram suficientes para um acordo salarial entre a categoria e os patronos das empresas . Na ocasião a população foi atendida por caminhões da Aeronáutica , Marinha , Prefeitura e particulares.  Os Mercedes da Prefeitura carregavam até 200 passageiros , a regra era : mulher na boleia e homem em cima da caçamba ; a greve , ocorrida no mês de  fevereiro  irradiou para Caruaru , onde as cinco empresas de ônibus de lá  aderiram ao movimento . 

Em 1979 , depois de 15 anos sem greve , 70 % das atividades pararam durante dois dias , após a greve vieram demissões em massa , o que causou uma nova ameaça de um novo movimento paredista . 

Dezembro de 1986 , já com o transporte aos cuidados da EMTU , a paralisação prejudicou muitos comerciantes , que animados com o movimento de compras para o Natal , tiveram que fechar as portas mais cedo e/ou outras nem abriram . Boatos de quebra quebra e saques assustaram a população e os comerciantes , gerando um tumulto nas principais ruas do comércio do Centro .  A salvação foi o metrô , que na época era limpo , e mais tranquilo de andar do que num ônibus - olha que tempo bom . 



Outras paralisações

Junho de 2008 - Trabalhadores pediam 12 % e a proposta dos patrões era 4,35 % .

Junho de 2011 - Os motoristas e cobradores de ônibus reivindicavam aumentos salariais de 22% enquanto as empresas ofereciam reajuste de 5 % . A categoria queria ainda , redução na jornada de trabalho de 7 horas para 6 horas diárias . 

Julho de 2013 - Greve de mais de 5 dias , Além do reajuste salarial , os rodoviários pediam plano de saúde , vale alimentação de R$ 300 em vez de R$ 160 , readmissão dos motoristas e cobradores demitidos e que não descontasse os dias parados . 

2014 - três dias de paralisação , aumento de 10% e elevação do valor do vale - alimentação . 

Julho de 2015 - O sindicato que representa os trabalhadores pediam aumento salarial de 12% e o sindicato das empresas oferecia 9,5 % . Era reivindicado ainda um aumento de 68% no vale - alimentação , as empresas ofereciam 27% .

Julho de 2017 - a categoria reivindicava reajuste salarial de 7% , além do aumento de 20% no vale - refeição e melhores condições de trabalho . 

Pesquisa : Jornal Última Hora , Diário de Pernambuco , https://reciferesiste.wordpress.com/


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